Descrição
As espumas e o ambiente podem ser geridos de forma a minimizar o impacto ambiental.
MINIMIZANDO OS RISCOS
As espumas para combate a incêndios diferem muito de todos os outros agentes de extinção ou substâncias, pois são produzidas em grandes quantidades e introduzidas em riachos com pequenos caudais, sendo usadas em situações caóticas, em momentos ou locais difíceis de prever e em situações de emergência.
O escorrimento das espumas, devido ao seu uso em situações de emergência, pode depositá-las nos mantos freáticos ou na superfície das águas, a níveis muito mais elevados que aqueles que poderiam ser expetáveis por parte das autoridades que gerem estes recursos.
As quantidades de espumas usadas podem ser reduzidas através da cuidadosa seleção do tipo de concentrado e da correta eleição dos equipamentos destinados à sua produção.
Concentrados modernos, como por exemplo o Petroseal, permitem tempos de extinção muito mais rápidos com a inerente redução das quantidades de concentrado usadas.
TOXICIDADE PARA OS ORGANISMOS AQUÁTICOS
A espuma foi concebida para ser usada com grandes quantidades de água e como tal normalmente acaba na água ou no ambiente aquático.
Os testes de toxicidade aquática são normalmente conduzidos sobre uma grande variedade de organismos, os quais constituem elos de ligação na cadeia alimentar.
Estes incluem algas (produtores primários), protozoa (células simples primárias e consumidores secundários), crustáceos (consumidores multicelulares com um sistema nervoso central).
BIODEGRADABILIDADE
A biodegradabilidade das espumas é medida através do tempo que decorre até à sua destruição por microrganismos (essencialmente bactérias) no ambiente.
Os microrganismos digerem as espumas e neste processo extraem o oxigénio que se encontra dissolvido na água circundante.
As espumas sintéticas, tais como o AFFF são normalmente menos biodegradáveis que outros tipos de espumas.
Todas as espumas testadas através de um Organismo independente demonstraram possuir uma biodegradabilidade aceitável, com exceção de três espumas sintéticas.
EFEITOS NOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Para além do impacto no ambiente natural, se forem descarregadas águas de processo contendo espuma diretamente nos sistemas de esgoto existe um elevado potencial de risco para as estações de tratamento de efluentes.
Em Abril de 1991, a água contendo AR-AFFF usada no combate a um incêndio num tanque de teto flutuante nos EUA provocou a disrupção da ETAR de uma refinaria.
Mais recentemente, veio-se alegar que os concentrados da classe AFFF e AR-AFFF (antiálcool) eram responsáveis pelo transporte de tóxicos através dos separadores para o ambiente aquático.
Separadores de óleos (intercetores) são cada vez mais usados nos sistemas de tratamento de águas industriais com o objetivo de se reduzirem os riscos ambientais provocado pelo escorrimento de águas usadas no combate a incêndios contaminadas com combustíveis de hidrocarbonetos tais com o crude ou gasolina.
INGREDIENTES PERIGOSOS
Hidrocarbonetos Surfactantes (“Detergentes”)
O agente saponificante é o ingrediente mais importante numa espuma, porque é este que permite produzir as bolhas de ar.
Nos concentrados de base proteica o agente saponificante são proteínas hidrolisadas. Isto processa-se de forma natural no ambiente como consequência da interrupção das proteínas animais e vegetais.
Apresentam uma toxicidade extremamente baixa e como resultado disto são usadas na produção de alimentos humanos.
As espumas proteicas podem mesmo melhorar a taxa de crescimento dos legumes.
Em perfeito contraste, o agente saponificante dos concentrados sintéticos, tais como AFFF e o AR-AFFF, é um hidrocarboneto surfactante, normalmente conhecido como um detergente sintético.
ÉTER GLICOL
O Éter de Glicol está presente na maior parte das espumas AFFF e AR-AFFF, classifica-se como uma “substância perigosa” e está neste momento a ser revisto nos Estados Unidos pela EPA (Agência de Proteção do Ambiente).
Os concentrados Petroseal e Alcoseal não contêm, nem nunca contiveram, Éter de Glicol.
APE
Outro grupo de substâncias encontrado em muitos concentrados espumíferos baseados em detergentes sintéticos dos tipos AFFF e AR-AFFF, mas não nos concentrados espumíferos recentes de base proteica, são os Alquilfenol Etoxilatos (APE).
Os APE alegadamente provocam mutações reprodutivas nos peixes imitando a hormona sexual feminina (estrogénio). Acresce que também não se biodegradam facilmente e como tal podem ser encontradas elevadas concentrações na água potável.
Estes dois fatores combinados conduziram a que os APE tenham sido responsabilizados pela diminuição do esperma entre a população masculina no Mundo Ocidental.
MINIMIZANDO OS RISCOS
As espumas para combate a incêndios diferem muito de todos os outros agentes de extinção ou substâncias, pois são produzidas em grandes quantidades e introduzidas em riachos com pequenos caudais, sendo usadas em situações caóticas, em momentos ou locais difíceis de prever e em situações de emergência.
O escorrimento das espumas, devido ao seu uso em situações de emergência, pode depositá-las nos mantos freáticos ou na superfície das águas, a níveis muito mais elevados que aqueles que poderiam ser expetáveis por parte das autoridades que gerem estes recursos.
As quantidades de espumas usadas podem ser reduzidas através da cuidadosa seleção do tipo de concentrado e da correta eleição dos equipamentos destinados à sua produção.
Concentrados modernos, como por exemplo o Petroseal, permitem tempos de extinção muito mais rápidos com a inerente redução das quantidades de concentrado usadas.
TOXICIDADE PARA OS ORGANISMOS AQUÁTICOS
A espuma foi concebida para ser usada com grandes quantidades de água e como tal normalmente acaba na água ou no ambiente aquático.
Os testes de toxicidade aquática são normalmente conduzidos sobre uma grande variedade de organismos, os quais constituem elos de ligação na cadeia alimentar.
Estes incluem algas (produtores primários), protozoa (células simples primárias e consumidores secundários), crustáceos (consumidores multicelulares com um sistema nervoso central).
BIODEGRADABILIDADE
A biodegradabilidade das espumas é medida através do tempo que decorre até à sua destruição por microrganismos (essencialmente bactérias) no ambiente.
Os microrganismos digerem as espumas e neste processo extraem o oxigénio que se encontra dissolvido na água circundante.
As espumas sintéticas, tais como o AFFF são normalmente menos biodegradáveis que outros tipos de espumas.
Todas as espumas testadas através de um Organismo independente demonstraram possuir uma biodegradabilidade aceitável, com exceção de três espumas sintéticas.
EFEITOS NOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Para além do impacto no ambiente natural, se forem descarregadas águas de processo contendo espuma diretamente nos sistemas de esgoto existe um elevado potencial de risco para as estações de tratamento de efluentes.
Em Abril de 1991, a água contendo AR-AFFF usada no combate a um incêndio num tanque de teto flutuante nos EUA provocou a disrupção da ETAR de uma refinaria.
Mais recentemente, veio-se alegar que os concentrados da classe AFFF e AR-AFFF (antiálcool) eram responsáveis pelo transporte de tóxicos através dos separadores para o ambiente aquático.
Separadores de óleos (intercetores) são cada vez mais usados nos sistemas de tratamento de águas industriais com o objetivo de se reduzirem os riscos ambientais provocado pelo escorrimento de águas usadas no combate a incêndios contaminadas com combustíveis de hidrocarbonetos tais com o crude ou gasolina.
INGREDIENTES PERIGOSOS
Hidrocarbonetos Surfactantes (“Detergentes”)
O agente saponificante é o ingrediente mais importante numa espuma, porque é este que permite produzir as bolhas de ar.
Nos concentrados de base proteica o agente saponificante são proteínas hidrolisadas. Isto processa-se de forma natural no ambiente como consequência da interrupção das proteínas animais e vegetais.
Apresentam uma toxicidade extremamente baixa e como resultado disto são usadas na produção de alimentos humanos.
As espumas proteicas podem mesmo melhorar a taxa de crescimento dos legumes.
Em perfeito contraste, o agente saponificante dos concentrados sintéticos, tais como AFFF e o AR-AFFF, é um hidrocarboneto surfactante, normalmente conhecido como um detergente sintético.
ÉTER GLICOL
O Éter de Glicol está presente na maior parte das espumas AFFF e AR-AFFF, classifica-se como uma “substância perigosa” e está neste momento a ser revisto nos Estados Unidos pela EPA (Agência de Proteção do Ambiente).
Os concentrados Petroseal e Alcoseal não contêm, nem nunca contiveram, Éter de Glicol.
APE
Outro grupo de substâncias encontrado em muitos concentrados espumíferos baseados em detergentes sintéticos dos tipos AFFF e AR-AFFF, mas não nos concentrados espumíferos recentes de base proteica, são os Alquilfenol Etoxilatos (APE).
Os APE alegadamente provocam mutações reprodutivas nos peixes imitando a hormona sexual feminina (estrogénio). Acresce que também não se biodegradam facilmente e como tal podem ser encontradas elevadas concentrações na água potável.
Estes dois fatores combinados conduziram a que os APE tenham sido responsabilizados pela diminuição do esperma entre a população masculina no Mundo Ocidental.