Descrição
Contrasta com os gases sintéticos bifásicos (fase líquida + fase gasosa), cujo processo de extinção se baseia numa reação química térmica que interfere com os radicais livres e que dá origem a sub-produtos extremamente tóxicos e corrosivos, o ARGONITE® não deixa quaisquer resíduos após a sua descarga, pelo que não causa quaisquer prejuízos sobre os equipamentos á posteriori nem carece de quaisquer operações de limpeza.
Contrariamente ao que acontece com o gases sintéticos, o ARGONITE®, quando descarregado para o ambiente, não impede a visibilidade devido à condensação provocada pelo seu brusco arrefecimento, um fator de grande importância para a segurança das pessoas presentes.
Não enferma dos problemas associados aos agentes de extinção sintéticos que no seu processo de decomposição térmica libertam, regra geral, grandes quantidades de sub-produtos, normalmente extremamente tóxicos e agressivos, que a médio prazo vão provocar a corrosão dos equipamentos contidos nos espaços protegidos causando-lhes avarias sistemáticas, estas já não cobertas por quaisquer seguros eventualmente existes. Entre outros, produtos como o Bromo ou o Ácido Fluorídrico, emergentes da decomposição térmica dos agentes de extinção, são uma constante.
O ARGONITE®, uma mistura em partes iguais de gases naturais Azoto + Argon (N2 + Ar) é completamente adequado para extinguir incêndios das classes A, B e C em espaços confinados segundo a filosofia da “inundação tal” e, porque o seu peso molecular está muito próximo do ar atmosférico, é mais persistente que outros gases usados individualmente, como p.e., o Azoto ou apenas o Argon, que tendem a estratificar na atmosfera de acordo com a sua densidade, o que permite reduzir substancialmente a necessidade de se hermitizar de forma muito aprofundada os espaços protegidos, uma tarefa que se pode tornar particularmente dispendiosa.
O ARGONITE®, tratando-se apenas de uma mistura de gases naturais, tem um custo irrisório quando comparado com os gases sintéticos, um fator de extrema importância em caso de descarga e ainda e sempre que seja necessário testar hidrostaticamente os cilindros destinados à armazenagem dos gases, o que deve ser feito obrigatoriamente de 10 em 10 anos.
As suas principais aplicações são na proteção de:
Sistemas Controlo Tráfego & Sinalização Aeroportos/Caminhos Ferro;
Laboratórios;
Física/Química;
Salas Controlo;
Bancos;
Salas Quadro;
Arquivos e Museus;
Bibliotecas;
Altos-fornos;
Teatros;
Cofres Valores Mobiliários;
Salas Elétricas;
Salas Valores Mobiliários;
Telecomunicações;
Arquivos Informáticos;
Centros Processamento Dados;
Salas Técnicas em Navios;
Galerias Arte;
Instalações Petroquímicas;
Laboratórios Farmacêuticos;
Equipamentos Eletrónicos.